quinta-feira, 7 de março de 2019
Carnaval Sem Traumas:
10 mandamentos da folia saudável
As cirurgias decorrentes de traumas aumentam de 40 a 60% no Carnaval. De olho nisso, varias entidades médicas lançam campanha educativas que reúnem estratégias para evitar machucados e também para manter a saúde.
Como não poderia deixar de ser, os acidentes de trânsito são os grandes causadores de fraturas sérias, há um crescimento de 20 a 30% (crescimento médio) na quantidade de batidas durante o Carnaval.
O Consumo de bebidas alcoólicas e o aumento no fluxo das estradas estão entre os principais responsáveis por esse dado.
Nestes dias de folia, muita gente esquece a saúde e só pensa em cair no samba.
Apresentamos uma lista dos “10 mandamentos da folia saudável”, para nenhum folião botar defeito. Confira o que recomendam os especialistas:
1 – Use roupas leves, além de ajudar na movimentação o que pode evitar quedas, em meio aos blocos com grande aglomeração de pessoas, evita a perda de líquido em maiores níveis.
2 – Prefira alimentos saudáveis.
3 – Hidrate-se bem.
4 – Beba com moderação.
5 – Cuidado com energéticos. Evite a perigosa e muito comum mistura de álcool com energético. Como o energético é um estimulante, pode aumentar o efeito do outro e mascarar os efeitos do álcool que acontecem na fase inicial, como euforia, sonolência e o relaxamento.
6 – Proteja-se do sol.
7 – Evite saltos. Aproveitar a folia sem salto alto é a melhor opção. O salto é responsável por uma postura inadequada que pode piorar ou provocar dores na coluna e/ou quedas com fraturas que podem ir do punho, cotovelo ou face.
8 – Ouvidos atentos. Não fique muito próximo às caixas de som. As medições costumam revelar índices muito altos que podem prejudicar a audição.
9 – Longe do spray. O famoso spray de espuma pode esconder perigos reais aos olhos , alem de ser inflamável.
10 – Sexo só com proteção.






quinta-feira, 14 de março de 2019
O que é Artroscopia, Artroplastia e Artrocentese da ATM


1 - Artroscopia diagnóstica
Certas características clínicas e da história do paciente devem ser consideradas antes de indicar o tratamento cirúrgico. Primeiro, a fonte principal da dor e disfunção deve ser articular e não miálgica, como ocorre com freqüência na chamada síndrome miofascial. Em segundo lugar, deve-se tentar o tratamento conservador por um tempo razoável antes de indicar-se cirurgia. Finalmente, o controle do estresse, se necessário, deve ser instituído e mantido antes do tratamento artroscópico.
De modo geral, as indicações da artroscopia diagnóstico são:
1) dor pre-auricular inexplicada persistente e dor na ATM;
2)confirmação clínica nos casos de hipermobilidade, hipomobilidade, estalos e crepitação;
3)invasão tumoral local;
4) artrite sistêmica com envolvimento da ATM.
O microtrauma crônico produzido por forças maxilares hiper ou parafuncionais freqüentemente produzem uma história clínica longa de diminuição da mobilidade mandibular e impotência funcional, refratárias ao tratamento conservador. Esta hipomobilidade pode significar luxação anterior irredutível do disco, sinovite crônica, condromalácia, doença articular degenerativa ou artrite sistêmica. Nestes casos, podem ser obtidas informações diagnósticas significativas através da artroscopia.
2 - Artroscopia cirúrgica
As indicações gerais são:
a) desarranjos internos ou artropatias refratárias a outras terapêuticas;
b) doença articular que requeira biópsia;
c) sinovite;
d) adesões discossinoviais;
e) doença articular degenerativa.
Como indicações específicas, temos:
1) deslocamento anterior irredutível do disco, agudo ou crônico, através da liberação capsular anterior, lise de adesões, lavagem articular e manipulação distal;
2) hipermobilidade que requeira lise, lavagem, redução distal e possível cauterização por eletrocautério ou escleroterapia da inserção posterior;
3) desbridamento articular;
4) tratamento da lesão capsular traumática evidenciada por hemartrose, adesões ou fibrose. Possibilidade de injeções intraligamentares sob visão direta.



